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Como juntar para a sua Reserva de Emergência?

Atualizado: 2 de jul. de 2021


O que é Reserva de Emergência?

Reserva de Emergência é um investimento que se faz na sua segurança financeira: é um dinheirinho que você tem guardado para usar em casos de necessidade para não passar aperto nem precisar de empréstimos.


Por que você precisa de uma Reserva de Emergência?

A função da Reserva de Emergência é te dar segurança quando você precisa de dinheiro urgente. Se você fica doente, por exemplo, se perde uma fonte de renda ou, ainda, se precisa de algum conserto em casa, sem uma Reserva de Emergência pode ter que pegar um empréstimo.

Nesses casos, pegar empréstimo seria uma opção ruim porque você vai comprometer uma parte da sua renda até quitar a dívida. Dependendo do tipo de empréstimo, você pode acabar pagando juros altos demais - imagina que, no rotativo do cartão de crédito ou no especial, por exemplo, para cada R$100 emprestados por um ano você paga mais de R$400! 😱


Quanto preciso para a Reserva de Emergência?

O valor depende, em primeiro lugar, do seu custo de vida: imagina perder todas as suas fontes de renda de uma hora pra outra: o “pé de meia” tem que cobrir todos os gastos que você não pode evitar, como aluguel, conta de luz e gás.

Por isso, o ideal é que a Reserva de Emergência seja suficiente para pagar por seis meses todos os seus custos importantes, como os de moradia, alimentação e educação. Por exemplo: se os esses custos somam R$2.000 por mês, você deve ter R$12.000 guardados para lidar com eventuais custos urgentes ou quedas na sua renda.

Outro fator importante é a chance de algo assim acontecer e capacidade que você tem para lidar com imprevistos: se você tem um salário muito estável, como de funcionários públicos, ou se, num caso de necessidade, sua família pode te ajudar sem grandes problemas, pode ser suficiente ter uma reserva para te sustentar por 4 meses.

Se, por outro lado, você é autônomo, empreendedor, não pode contar com ajuda e não tem bens que possa vender em caso de necessidade, tente juntar pelo menos o equivalente a 8 meses do seu custo mensal.

Quando usar o dinheiro da Reserva de Emergência ?

Como o nome já diz, a Reserva de Emergência existe para situações que precisam ser resolvidas imediatamente. Perceba que isso implica duas condições:

  1. Importância: a situação precisa ser resolvida por você;

  2. Urgência: a reação precisa ser rápida.

Alguns exemplos de situações que justificam o uso da Reserva de Emergência:

  • Infiltração no apartamento: se não for resolvida logo, tende a piorar o estrago e tornar a obra mais cara;

  • Defeito em um equipamento de trabalho: não consertar significa prejudicar sua capacidade de ganhar dinheiro;

  • Desemprego ou subemprego da sua capacidade de ganhar dinheiro por motivos externos;

  • Doença ou outra condição de saúde que exige tratamento imediato.

Para deixar bem claro, vamos ver o que não fazer com a reserva de emergência:

  • Viajar;

  • Comprar roupas novas;

  • Pagar ingresso do seu show preferido;

  • Fazer uma festa ou evento;

  • Consertar algo que não é essencial para sua capacidade de ganhar dinheiro ou que não precisa ser consertado agora.

Como juntar dinheiro para a Reserva de Emergência em 6 passos

Como a Reserva de Emergência faz toda a diferença para lidar com imprevistos sem perder o controle da situação financeira, juntar esse montante deve ser prioridade no seu planejamento financeiro.

Sendo assim, nada de “o dinheirinho que sobra no final do mês eu boto na reserva”. Esse precisa ser um compromisso tão sério quanto pagar o aluguel e as contas da casa, ou todo mês você sempre vai ter uma desculpa para não ter aplicado na Reserva de Emergência.

Então vamos ver um passo a passo para juntar sua Reserva de Emergência:

  1. Calcule quanto você precisa juntar;

  2. Estime em quanto tempo consegue juntar essa quantia;

  3. Faça seu orçamento mensal incluindo as aplicações na Reserva como um custo fixo, como o aluguel;

  4. Se possível, automatize as aplicações mensais na Reserva de Emergência (é possível fazer isso pelo aplicativo da maior parte dos bancos); caso contrário, deixe um alarme no seu calendário para separar a quantia assim que receber o dinheiro do mês;

  5. Depois que tiver toda a quantia que precisa para a Reserva de Emergência, aproveite o hábito de poupança para investir em outros objetivos;

  6. Quando precisar de uma parte ou do total da Reserva de Emergência, repita o processo.

Onde investir o dinheiro da Reserva de Emergência?

Uma resposta curta: Títulos Públicos indexados à taxa SELIC. Para saber porque essa é uma boa opção e entender que outros investimentos se adequam a essa necessidade, continue lendo ;)

Sua Reserva de Emergência precisa estar aplicada em investimentos líquidos e seguros. Vamos ver o que queremos dizer com cada uma dessas palavras, e depois vamos ver os produtos de investimento que melhor se adequam a esse perfil.

  1. Investimentos - se a quantia estiver na conta corrente ou em casa, você estará perdendo dinheiro para a inflação todo mês. Ou seja: à medida que os preços sobem, a capacidade de pagamento do dinheiro guardado vai ser cada vez menor.

  2. Líquidos - é importante poder sacar para emergências com rapidez e facilidade. Imagine que você tivesse investido em um ativo sem liquidez, como um imóvel: na hora da necessidade, teria que arranjar compradores às pressas, o que daria muito trabalho e provavelmente te obrigaria a reduzir muito o preço para conseguir vender a tempo.

  3. Seguros - na hora “H”, ninguém quer saber se as ações da bolsa andaram mal, se o dólar subiu ou se a gasolina está cara. Os investimentos para reserva de Emergência precisam ser expostos ao mínimo possível de risco para que não haja surpresas desagradáveis na hora de usar o dinheiro.

Agora vamos lá: quais são os investimentos mais líquidos e seguros para a sua Reserva de Emergência?

No que diz respeito à liquidez, o ideal é aplicar em ativos com liquidez diária, ou seja, que podem ser vendidos a qualquer momento. É o caso do Tesouro Direto, de boa parte dos CDBs e das contas-corrente remuneradas (aquelas que rendem um pouco por mês o seu saldo em conta).

Já no quesito segurança, o objetivo é encontrar investimentos que sejam pouco afetados pelas flutuações do mercado. Em outras palavras, aqueles cuja rentabilidade seja definida por fatores razoavelmente estáveis e previsíveis, como a taxa SELIC.

Ficou claro agora porque indicamos o tesouro SELIC?

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