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Renda Fixa: aprenda a comparar opções da melhor classe de ativos para começar a investir

Atualizado: 2 de jul. de 2021

A renda fixa é um bom ponto de partida porque os riscos são relativamente baixos e não é difícil entender as principais características de cada produto para comparar as opções disponíveis.

Nesse post, organizamos os conceitos que você precisa para encontrar os melhores produtos de Renda Fixa para você. Você também pode conferir as características de cada tipo neste post. Vamos lá?!


O que é Renda Fixa?

Assim como o nome sugere, os produtos de Renda Fixa são aqueles com rendimento determinado de antemão. Em comparação com a Renda Variável, são opções sujeitas a menos riscos e, por isso, oferecem retornos mais estáveis e moderados.

Quais são os principais produtos de Renda Fixa?

No Brasil, os produtos mais comuns desse tipo são a caderneta de poupança, os títulos públicos e os CDBs.

Mas atenção: apesar de ser uma das principais escolhas dos brasileiros, a poupança não é um bom produto de investimento porque, em geral, rende menos que a inflação (ou seja, aplicando na poupança você ainda perde poder de compra).

Para aprender sobre todos os produtos de Renda Fixa, acesse esse post.

Como comparar produtos de Renda Fixa?

Quando você está escolhendo uma refeição, deve ter uma lista de critérios para comparar as opções, certo? O mais comum é observar preço, quantidade e valor nutricional, mas você pode considerar outros fatores e dar mais ou menos importância a cada um dos critérios.

Com investimentos, não é diferente: antes de aplicar qualquer quantia, o investidor compara as principais características das opções disponíveis para encontrar a mais adequada ao seu perfil e objetivos.

Os critérios básicos são risco, retorno e liquidez: organizamos, nos próximos textos, uma apresentação de cada um. Mas cada investidor também pode observar outros critérios, como praticidade e nível de conhecimento sobre os produtos em questão.

Por onde começar?

Aprenda sobre rentabilidade, risco e liquidez das aplicações em renda fixa e conheça os principais investimentos desse tipo.

Rentabilidade

O retorno de um investimento, também chamado de rendimento, é o ganho que este gera para o investidor, ou seja, a diferença entre o valor aplicado e o resgatado. Mas atenção: é importante não confundir o retorno bruto das aplicações com o retorno líquido, aquele já descontado dos impostos.

Para calcular o retorno líquido, subtraímos do rendimento bruto os dois tipos de tributo que incidem sobre os investimentos em renda fixa: o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O IR é cobrado sobre todas as aplicações financeiras no Brasil. Corresponde a uma parte do retorno bruto, sendo que essa proporção diminui ao longo do tempo que os recursos ficam investidos (segundo a tabela abaixo). Essa redução da alíquota existe para incentivar as aplicações de longo prazo.

Tabela regressiva do Imposto de Renda

O IOF também segue uma tabela regressiva: resgates no dia seguinte à aplicação sofrem tributação de 96% sobre o retorno; essa alíquota se reduz a cada dia, até chegar a zero no 30º dia após o investimento. Ou seja: depois de um mês com o dinheiro aplicado, você não paga mais o IOF, somente o Imposto de Renda.

Liquidez

Liquidez é a facilidade de se negociar um ativo ao preço que desejamos. Podemos dizer que um ativo é líquido se:

  1. Há interessados em comprar e vender o ativo;

  2. As partes interessadas conseguem se organizar para realizar os negócios;

  3. Não há restrição, legal ou não, à negociação.

Vejamos um exemplo: imóveis podem ser bons investimentos, mas na hora de vender pode dar trabalho e levar tempo para encontrar alguém com interesse no imóvel e condições de comprar. Por isso, é comum um imóvel passar muito tempo anunciado ou acabar sendo vendido por menos do que o proprietário gostaria.

Para prevenir este tipo de problema, as instituições que emitem os títulos podem garantir a recompra desses ativos: o Tesouro Nacional, por exemplo, recompra todos os títulos públicos que não encontrarem compradores interessados.

Mas nem sempre a iliquidez é causada por falta de interesse: há ativos que não podem ser revendidos, como alguns títulos de renda fixa que só podem ser resgatados na data de vencimento.

Por isso, antes de comprar um ativo, se pergunte:

  1. É possível revender o ativo antes da data de vencimento?

  2. É fácil encontrar compradores interessados?

Risco

Mesmo que as aplicações de renda fixa sejam consideradas as mais seguras, é importante destacar que nenhum ativo é livre de risco. Cada investimento nos expõe a riscos, sejam eles maiores ou menores, e é essencial conhecê-los antes de aplicar.

Então vamos aos tipos de risco da Renda Fixa:

1. Risco de mercado

É um dos mais falados e se deve às oscilações dos investimentos, também chamadas de volatilidade. Pode estar relacionado a alterações na taxa de juros, nos preços da economia ou na dinâmica de outros mercados.

Por exemplo: se o seu título rende 10% e a inflação no período foi de 15%, você perdeu 5% de poder de compra. É como se você tivesse aplicado R$100 para comprar determinado produto e resgatado R$110 no final do ano, mas o preço do produto tivesse subido para R$ 115 no mesmo período.

Para analisar o risco de mercado de um ativo de renda fixa, observe as expectativas dos profissionais para:

  1. Inflação;

  2. Taxas tipicamente usadas como referência para títulos de renda fixa, como SELIC e CDI.

2. Risco de crédito

Corresponde à chance de “calote” de uma dívida. Para mitigar este risco, alguns ativos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma instituição sem fins lucrativos que cobre as eventuais perdas de investidores causadas pela inadimplência dos devedores.

Para analisar o risco de crédito de um ativo de renda fixa, se pergunte:

  1. Qual a chance de a empresa devedora não conseguir honrar este compromisso financeiro?

  2. Nesse caso, o FGC me protegeria ou meus recursos estariam perdidos?

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