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Previdência Privada: O que é, por que e como contratar?

Você sabia que apenas 1% dos aposentados no Brasil se sustentam com a renda da aposentadoria?

Pois é, deixar para pensar nisso mais tarde ou confiar no INSS pode ter consequências muito sérias no futuro. Por isso, é importante formar aquele "pé de meia" que vai sustentar a gente lá na frente, quando já não tiver aquela disposição pra trabalhar.

Mas fica tranquilo: a gente te ajuda a pensar nisso com calma, escolher os melhores serviços para investir no seu futuro e montar planos de investimento que você consiga seguir.


O que é previdência privada?

A Previdência Privada, também chamada de Previdência Complementar, é uma modalidade de investimento para quem quer juntar um patrimônio que gere renda no futuro.

É usada nos momentos em que a sua capacidade de gerar renda por meio do trabalho é prejudicada, por motivos como aposentadoria, doença, acidente ou desemprego. Nessas ocasiões, os recursos investidos te ajudam a custear as necessidades básicas e o estilo de vida.

Como as necessidades, objetivos e perfis dos clientes são muito variados, as empresas do mercado oferecem diferentes planos de previdência.


Por que contratar Previdência Privada?

Para quem já é protegido pela Previdência Social, contratar um plano privado pode parecer, a princípio, uma preocupação excessiva.

Mas, considerando que os benefícios do INSS sofreram grandes reduções nos últimos anos - e que, segundo o IBGE, no Brasil, apenas 1% dos aposentados consegue se sustentar com a aposentadoria -, fica clara a importância de se complementar a cobertura da Previdência Social.

Se você não é um contribuinte do INSS, esta medida é ainda mais importante: pode garantir tranquilidade a você e sua família nos eventuais momentos de desemprego, doença, depois de acidentes ou durante a aposentadoria. Nessas ocasiões, parte dos recursos investidos são sacados da sua previdência para te ajudar a superar a fase difícil.


Quais são as vantagens da Previdência Privada?

Para começar, a contratação de um plano de Previdência Privada é bastante simples e rápida. Costuma ser feita em um dia e, inclusive, já se pode fazer pelos meios digitais.

Também há vantagens de flexibilidade: ao contrário do que ocorre com a Previdência Social, você pode escolher como fazer os aportes - por exemplo, contribuir menos em um mês e compensar nos seguintes; pode optar entre diversas formas de resgate - retirada total, renda mensal temporária ou permanente; e, se você não gostar do seu plano ou encontrar outro melhor, pode ainda fazer a portabilidade da sua previdência para outra administradora sem custos.

Outra vantagem importante é a tributação: se você faz a declaração completa do Imposto de Renda, pode incluir as despesas com a previdência nas deduções. E, em caso de morte, os recursos da previdência são transferidos para seus dependentes sem pagar impostos e sem passar por inventário.


Como escolher meu plano de Previdência Privada?

O primeiro passo é entender o tipo de plano que faz mais sentido pra você de acordo com os regimes de tributação:

  • Se você faz a declaração simplificada do Imposto de Renda (ganhos tributáveis menores do que R$ 16.754,34), escolha os planos VGBL - nessa modalidade, os impostos incidem apenas sobre os ganhos do seu investimento;

  • Se você faz a declaração completa, o PGBL é mais vantajoso: você deduz os aportes para a previdência privada junto com os demais gastos dedutíveis - saúde, educação, dependentes, etc. -, desde que não excedam 12% da sua renda.

Outro ponto importante para minimizar os impostos é decidir como vai usar os recursos. Se você quer retirar tudo de uma vez, por exemplo para comprar um imóvel ou investir em projetos pessoais, a tabela regressiva é a melhor opção - onera menos os investimentos de maiores prazos. Por outro lado, se você quer usar o patrimônio para receber uma renda mensal, é melhor optar pela tabela progressiva - que cobra menos impostos sobre retiradas menores.

O próximo passo é encontrar os melhores provedores de planos de previdência: aqueles que cobram as menores taxas de administração e, de preferência, não cobram taxas de carregamento e saque. Nesse momento, lembre-se de desconfiar do seu gerente do banco - nem sempre ele vai te sugerir o que é melhor pra você, principalmente se esta opção for diferente do que é o melhor pro banco.

Por último, escolha o plano de previdência mais alinhado com as suas preferências de risco e prazo. Se você é jovem, não sustenta familiares e gosta de arriscar um pouco do seu patrimônio para tentar retornos mais altos, por exemplo, busque opções mais arrojadas. Se você ainda não sabe que tipo de investimento é mais adequado para você, faça nosso Teste de Perfil de Investidor(a):


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